Poemas simétricos sobre a gênese social das assimetrias humanas. Parte 1: Sobre os processos de castração.
No princípio era o verbo,
mas um tosco ego
fustigado por um id e um superego menino, disse:
“fecha as pernas, menina!”
- E assim, ao criar-se essa sentença, organizou-se este
mundo. Entendeste, filha?
- Entendi, painho! Então quer dizer que eu posso ficar na
chuva?
- Vá perguntar a sua mãe!
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