Tudo murcha
Tudo murcha, companheiro!
É assim com os seios e com o saco escrotal. Para você isso é
normal? Pois para mim não, seu Venceslau!
A gramática anda de brincadeira
comigo, sempre dando de umbigo, sempre achando-se gramatical. O que há de
errado com a ênclise que o não, não
possa resolver!? Não venha-me com churumelas,
ou seria, não me venha! Isso mesmo, o correto é: não me venha com churumelas.
Olha o não, ali e acolá, chamando a partícula formalista e formal!
Abjeto direto ou indireto?! Direto, "muy" direto esse abjeto, redundante
(mente), sujo (a) de tão correto (a).
Ainda me resta uma questão, lá em riba, na terceira linha
desse texto, achando-se ficaria se achando?! Perguntarei aos gregos, por que os
troianos se ocupam-se de outras demandas. Porra! Está errado de novo! Os
troianos se ocuparam duas vezes do jeito que eu acima, a frase, formulei-me.
Me ouça-me com atenção e não percam o foco do mote metódico
e elaborado.
No mundo das letras e dos sinais, parece que tudo está
trocado, é uma tremenda confusão! Ninguém comunica, não!?
[...]
Dia desses pisei na grama do “Garden”, tropecei nas “Flowers
in the Summer” na internet e parei num site de literatura cheio de acessos,
vixe! Que excesso!!!
Tudo murcha, companheiro! Tudo murcha! Em tempos de pouca
curadoria, e de muita informação.
Por. Pássaro Bege.
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