Como conhecer um recifense

25.7.08 Foi Hoje! 2 Comentarios


Eu estava aqui em Petrolina, de fronte ao centro de convenções. Tinha acabado de usar o orelhão e acendia um cigarro, quando fui surpreendido por uma mulher:
- É de Recife, não é?
- Eu? Sou, mas como é que você sabe?
- Pelo jeito. O povo de Recife anda assustado, olhando pros cantos.
- E você, é de Recife também?
- Não, sou de Salvador...
E por aí breve conversa seguiu rapidamente. O assunto foi a violência. Se comparada com Recife, Petrolina é quase um semiparaíso. Pelo menos os bairros onde tenho andado são tranqüilos. Fiquei especulando depois, e acho que a violência aqui é menor porque boa parte da população de baixa renda trabalha na agricultura. Embora ganhe pouco e seja uma mão de obra explorada, eles não tem tempo ocioso, passam os dias nas fazendas. É dura, mas é a realidade.

Vou ficando por aqui. Estou numa lan house de r$ 1,50 a hora.

Abraços
V.R.

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Na estrada

20.7.08 Foi Hoje! 0 Comentarios




Bem, esse blog ta muito parado! Diariamente, milhares de leitores nos escrevem pedindo novas crônicas. Querem que os editores compartilhem suas observações do cotidiano, daqueles pequenos momentos que normalmente passam despercebidos. Tudo bem, amigo leitor, é verdade que estamos na dívida com vocês. Vou pagar minha parcela e deixar os juros para os paladinos Elton e Ricardo, que são os verdadeiros cronistas desse espaço.

Já enrolei demais, chega de conversa fiada. Nesse momento, estou no Vale do São Francisco, mais precisamente em Petrolina, lugar bastante conhecido pelas frutas que exporta e pelos bodes. Bodes, sim. Um dos locais mais badalados da cidade é o “bodódromo”. Aqui tem todas as modalidades de bode: assado, ao molho, sopa, até sorvete de bode tem. E perguntei a um amigo se ele comia bode. O sujeito não pensou duas vezes: - só quando seguram o bicho. Uma outra coisa que me chamou a atenção logo de cara foi a televisão. No aparelho do meu quarto só pega o sinal da rede Bahia. É o dia todo passando propagando do ACM e notícias fresquinhas de Salvador. Isso é quase uma tortura. Nunca pensei que fosse ficar feliz em poder ver o Jornal Nacional, a novela das oito e coisas do tipo.

Meu povo, vou ficando por aqui. Não me perguntem o motivo desse texto, pois ele é simples: ocupar parte do meu tempo ocioso e dividir com vocês alguns momentos. Prometo que da próxima vez faço um texto sério, sem quebrar o protocolo.

Grande abraço

V.R.
(diretamente de Petrolina)

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