Parte (47)
Os pés descalços imprimem ao chão de barro.
A escultura do descaso e da cegueira.
De fronte à festa havia muitas esculturas,
de aura pura, e valor inquestionável.
Talvez nos olhos daqueles automóveis,
houvesse luz para iluminar o óbvio.
Mas a escuridão que chega com a sujeira,
não traz leveza pros olhares descuidados.
Se escrevinhadores pudessem fazer versos.
Um lança chamas que queimasse esses retratos
Fariam bombas que explodissem as consciências
E serviriam num banquete anunciado.
Champanhe francês com culpa para tirar gosto.
Por:
Pássaro bege. 14 de outubro 2008
1 comentários: