Crônica da Cidade de Gramado, Rio Grande do Sul
Arquitetura alemã, romance, frio,
hortências, pessoas educadas e elegantes, bares e lojas aconchegantes,
chocolates aos montes de todos os formatos, sabores e cores, floreando ainda
mais o clima de romance da cidade, sobretudo no outono. É uma cidade cara, como
toda cidade turística, tanto que o mix de Fondue quase me fudeu. Mas, nada vai
apagar da minha memória o requinte e o romance daquele jantar. As ruas sem
semáforos mostram a importância que os condutores dão aos pedestres, o banheiro
público é absurdamente limpo, as pessoas jogam moedas nas fontes, emulando a
fonte dos desejos, difícil encontrar alguém de mau humor. Aliás, não há mau
humor em Gramado, o clima e a beleza do lugar não te fazem lembrar das contas
atrasadas ou de qualquer coisa que te faça franzir a testa. Conheci o palácio
dos festivais, o cinema de Gramado, onde todos os anos ocorre o Festival de Cinema
de Gramado, que, esse ano, em agosto, irá para a 43º edição - assisti e me
diverti com Velozes e Furiosos 7. O romantismo da cidade é imponente, as praças
e os coloridos das flores nos remetem automaticamente a algum filme do Woody Allen - por vezes me senti em Meia Noite em Paris ou em
A delicadeza do amor, de David e
Stéphanes Foenkinos... um lugar para os encontros da vida e um cenário perfeito
e propulsor de uma linda história de amor.
Kleyton Rezende
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