Românticos de Máscara
São seres que por um acaso
São dominados por uma vontade vã
Mas acham, insanamente, dominar o caso
Ao ser surpreendido por uma decisão sã
Deixam-se levar para sarjeta
Onde se encontram voltados para o mar
E mergulham no universo da ponta de uma caneta
Entre outras, se remetem ao lar
Lá tudo era do seu jeito
Inclusive os sujeitos que lá o iam visitar
- Ah, que saudade no meu peito!
- Ah, que saudade do meu lar!
Coloco-me no lugar dela
Como Amélia, achava engraçado até fome passar
Como senhor, tinha que decidir até o acender de uma vela
Desse jeito não tinha outro feito a não ser se libertar
Decidida e sisuda falou: - Estou indo...
Cortando meu calcanhar, deixando meu ego no chão.
- Indo, como assim?
- Não me vejo mais como serva do que não me serve...
Hoje escrever poemas de amor
É como reviver o meu lar
Largos momentos, pudor!
Quando o bom mesmo é viver para amar
Por: Dinho Negaba
Grande Dinho, bem vindo cara!
ResponderExcluirOPa opa!!! Belo texto, boa prosa
ResponderExcluirSeja bem vindo
Abração
Rico Santana