Caso do Labrador
Eu já vinha refletindo e conversando com um grande amigo sobre o fato de que, em certas ocasiões, mais do que fazer uma pergunta, o importante é fazer a pergunta certa, com o objetivo de tornar as coisas mais fáceis.
Daí que, quando um mancebo fosse pedir a donzela em namoro - coisa cada vez mais rara hoje em dia, mas ainda vale o exemplo - ele não chegaria tenso e nervoso para dizer a clássica frase "Você quer namorar comigo?", mas perguntaria serenamente: Você deseja ficar só, triste e abandonada?, ela respondendo um "Não", ele já seguraria sua mão, e diria, Pois bem, agora somos um casal, estamos namorando.
A partir desse exemplo-matriz estenderíamos a tática oral para outras situações, donde não desejaríamos saber se uma pessoa quer comer feijão, arroz e bife, mas sim se ela quer ficar com a barriga na miséria, no que, no caso de uma resposta negativa, agilmente serviríamos o que estivesse à disposição em nossas despensas e armários.
Daí que, quando um mancebo fosse pedir a donzela em namoro - coisa cada vez mais rara hoje em dia, mas ainda vale o exemplo - ele não chegaria tenso e nervoso para dizer a clássica frase "Você quer namorar comigo?", mas perguntaria serenamente: Você deseja ficar só, triste e abandonada?, ela respondendo um "Não", ele já seguraria sua mão, e diria, Pois bem, agora somos um casal, estamos namorando.
A partir desse exemplo-matriz estenderíamos a tática oral para outras situações, donde não desejaríamos saber se uma pessoa quer comer feijão, arroz e bife, mas sim se ela quer ficar com a barriga na miséria, no que, no caso de uma resposta negativa, agilmente serviríamos o que estivesse à disposição em nossas despensas e armários.
Sacou? Sigamos em frente.
Pois bem, ainda em prosa leve com o mesmo camarada, chegamos à conclusão razoável de colocar em prática nossa teoria, a fim de, obviamente, alcançarmos alguns modestos objetivos pessoais. Foi assim que, hoje, em minha casa, em duelo com minha mãe, obtive relativo sucesso no caso de um labrador. A pequena conversa transcorreu mais ou menos assim:
- Soubesse que tua irmã tá com a história de trazer um labrador aqui pra casa?, já pensasse?, mais aperreio, mais barulho, mais sujeira...
Pois bem, ainda em prosa leve com o mesmo camarada, chegamos à conclusão razoável de colocar em prática nossa teoria, a fim de, obviamente, alcançarmos alguns modestos objetivos pessoais. Foi assim que, hoje, em minha casa, em duelo com minha mãe, obtive relativo sucesso no caso de um labrador. A pequena conversa transcorreu mais ou menos assim:
- Soubesse que tua irmã tá com a história de trazer um labrador aqui pra casa?, já pensasse?, mais aperreio, mais barulho, mais sujeira...
- Sim, e daí?
- E daí o quê?... Vai criar, é?
- Vai matar, é?
Minha digníssima progenitora não resistiu à pergunta que lhe dirigi em forma de respota: olhou-me fixamente por três segundos e depois caiu na gargalhada. Riu, passeou pelo terraço, se acalmou e depois veio até mim prometendo que ia pensar com mais carinho no caso do labrador.
Sugiro um nome para o recém futuro chegado: Arretado
ResponderExcluirRico Santana
O labrador chegou, gente: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=196546183759760&set=a.196546103759768.49421.100002131381976&type=1&theater
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