Tempos de Aridez

26.9.11 Joarez 3 Comentarios


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Chegou um tempo de aridez neste FoiHj. Não que as coisas não estejam mais acontecendo no dia de hoje, é que agora elas estão demorando a serem contadas. Quando são. Vide, por exemplo, o espaço de tempo entre as postagens dos nossos colaboradores, que, saliente-se, são muitos. Eu fico imaginando com o quê eles estão se distraindo, para deixar o FoiHj para depois. Alguns devem estar estudando. Outros, trabalhando. Ainda alguns, trabalhando e estudando. Uma outra parte, pouco numerosa, como a minha, deve estar aluada, andando vadiosamente por aí, se distraindo com o repetitivo balançar das folhas. Alguns goles de cachaça, alguns tragos na erva estranha, e deixamos o mundo correr, escapulir das nossas mãos. Segunda parece domingo, que, por sua vez, tem cara e jeito de domingo, que é antecedido por um sábado, etc, assim por diante... e, pimba!, os dias úteis são cada vez mais raros e escassos. Digo isso porque eu me distraí, dei vacilo. No momento eu escrevo para desaperrear, desestressar. O caso, resumido, é este: vim reimprimir o boleto de inscrição de um certo concurso, para fazer o pagamento da taxa de inscrição, porque foi hoje o último dia para efetuá-la. Abestalhei-me, o boleto só poderia ser reimpresso até às 13h00minh do dia de hoje, no horário de Brasília. No horário de Recife, eu acessei a internet às 16h00minh. Não deu para mim, me lasquei, perdeu prêibói. Agora estou aqui, me lamentando, digo, escrevendo: - é necessário trabalhar-se, na vida e no texto, mesmo sem inspiração, mesmo em tempos de aridez.

3 comentários:

  1. Lamentar e escrever ;)

    Rico Santana

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  2. Pois é Caro Juarez, vale lembrar que entre os Pastores e seus Acólitos existe um enorme deserto, e é nesse hiato árido que a Literatura surge com seus pés descalços e sua mente na Via Láctea da mediação entre a Linguagem e a Realidade, ou seja, neste Grande Sertão: Sargetas que são nossas vidas, sempre em busca da Diadorin perdida, porém, vemos os seus cabelos nestes dias comum de desencontros, despedidas e mal-entendidos, por isso podemos brindar um fim de dia como esse com um belo texto como esse seu. A Literatura lhe agradece, e é claro: o Foi Hoje também!

    Renato

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  3. Nem lembro da ultimas vez em que p mim segunda não teve cara de sábado, e menos ainda da ultima vez que escrevi p valer... rsrsrsrs

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