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Daquela vez em que - não agressivamente - entre os intervalos das excessivas lágrimas, trocaram mágoas, ele havia lhe dito que jamais voltaria a chorar na sua frente - não por orgulho, mas por não conceder novamente uma intimidade a quem não soube recebê-la e tratá-la.
Posteriormente, numa situação semelhante, entre o ranger de dentes, uma lágrima despenca do olho esquerdo. Talvez isso fosse um sinal de que uma vez mais ele estaria se abrindo - mas a lágrima caíra a contragosto.
Ela fez questão de lembrar: ele, daquele jeito, naquela hora, parecia um durão, que do alto de uma plataforma inacessível, não se deixa ser atingido por nada.
Mal sabia ela que essa plataforma - longe de ser ódio, rancor ou amargura - era tão somente insegurança.
Massa
ResponderExcluirNo íntimo de cada um de nós, há um pouquinho disso, isso é certo, basta saber até onde é bom ou ruim, pois, se não é bom ter sempre medo, também não é possível ter sempre certeza.
ResponderExcluirAdorei o texto.
ResponderExcluirDébora Cardoso!